
O primeiro livro da escritora negra e ativista bell hooks.
Clássico da teoria feminista, E eu não sou uma mulher? tornou-se leitura obrigatória para as pessoas interessadas nas questões relacionadas à mulheridade negra e na construção de um mundo sem opressão sexista e racial. Sojourner Truth, mulher negra que havia sido escravizada e se tornou oradora depois de liberta em 1827, denunciou, em 1851, na Women’s Convention – no discurso que ficou conhecido como “Ain’t I a Woman” – que o ativismo de sufragistas e abolicionistas brancas e ricas excluía mulheres negras e pobres. A partir do discurso de Truth, que dá título ao livro, hooks discute o racismo e sexismo presentes no movimento pelos direitos civis e no feminista, desde o sufrágio até os anos 1970. Além de examinar o impacto do sexismo nas mulheres negras durante a escravidão, a desvalorização da mulheridade negra, o sexismo dos homens brancos e negros, o racismo entre as feministas, os estereótipos atribuídos a mulheres negras, o imperialismo do patriarcado e o envolvimento da mulher negra com o feminismo, hooks pretende levar nosso pensamento além das suposições racistas e sexistas. O resultado é um trabalho revolucionário, um livro imprescindível, a ser lido por todas as pessoas que lutam para tornar o mundo um lugar livre de opressões de raça, cor, classe e gênero.
ISBN: 9788501117403
Dimensões: 21cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 320
Edição: 2019
Acabamento: brochura

ISBN: 9788501102331
Dimensões: 21cm x 14cm
Idioma: Português
Páginas: 320
Edição: 2014
Acabamento: brochura

ISBN: 9788501115164
Dimensões: 24cm x 21cm
Idioma: Português
Páginas: 256
Edição: 2018
Acabamento: brochura

ISBN: 9786555873771
Dimensões: 20,5cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 112
Edição: 2022
Acabamento: brochura

ISBN: 9788577534500
Dimensões: 21cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 176
Edição: 2020
Acabamento: brochura

ISBN: 9786557121030
Dimensões: 21cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 144
Edição: 2021
Acabamento: brochura

ISBN: 9786557120927
Dimensões: 21cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 320
Edição: 2021
Acabamento: brochura

ISBN: 9788577534524
Dimensões: 21cm x 14cm
Idioma: Português
Páginas: 320
Edição: 2020
Acabamento: brochura

Ao traçar paralelos entre Brasil e Estados Unidos, História social da beleza negra relaciona racismo e indústria da beleza, evidenciando as raízes sociais desse conceito sutil da subjetividade feminina negra e do que é considerado belo. Neste livro, a historiadora e teórica do feminismo negro Giovana Xavier explora o surgimento de uma indústria cosmética voltada para a mulher negra nos Estados Unidos na virada do século XIX ao XX, período de normatização agressiva da brancura como padrão de beleza universal, de popularização da eugenia e de difusão de valores associados à ideia de supremacia branca. É uma época infame, do sistema Jim Crow de segregação racial, da usurpação do direito ao voto da população negra, dos linchamentos. Nesse contexto, proliferam produtos para clareamento da pele, para alisar cabelo, para ter “boa compleição” ou “melhorar a aparência”. Todavia, ela alerta contra simplismos, adverte a respeito da tentação de reduzir políticas de cuidado ao desejo de embranquecer. A história continua a se abrir, embranquecer a pele passa a ameaçar a saúde, argumenta-se que o caráter vale mais do que a cor da cútis. A indústria da beleza negra progride, disponível para sonhos e expectativas de vária espécie, vira mesmo meio de ostentar a beleza do corpo negro e das infinitas possibilidades estéticas de carapinhas maravilhosas. Com extrema sensibilidade e inteligência, na companhia de “mulheres maravilhas da raça”, como Anne Turnbo Malone, Madame C. J. Walker e Anitta Patti Brown, Giovana apresenta uma imagem da criação do que é belo em todas suas contradições, sua força, seu desejo, seu racismo e sua resistência. “Ao analisar os textos e as imagens de um sem-número de reclames, Giovana percebe a ligação entre o intuito de aperfeiçoar a pele negra, clareando-a e livrando-a de supostas imperfeições, e a esperança de progresso ou mobilidade social.” – Sidney Chalhoub, professor na Unicamp e no departamento de História na Harvard University.
ISBN: 9786589828013
Dimensões: 23cm x 15,5cm
Idioma: Português
Páginas: 182
Edição: 2021
Acabamento: brochura

Acompanhe a trajetória de Marina e Ana Laura, filhas de Ian e Sofia, conforme elas lutam para tomar as rédeas do próprio destino em um mundo — e um tempo — de mulheres belas e recatadas. Indomada é o arrebatador volume final da série Perdida, que conquistou corações pelo Brasil inteiro. Duas décadas se passaram e Sofia ainda vive seu “felizes para sempre” no século XIX. Ela e Ian seguem loucamente apaixonados, para o constrangimento das filhas, duas jovens mulheres opiniosas e obstinadas. A vida não poderia ser melhor! Ou assim ela pensava. Um problema na fábrica ameaça enviar Sofia para a prisão, distraindo-a das ações do marido. Ela jamais desconfiou de que Ian fosse capaz de esconder algo tão grave. Se tivesse percebido antes… Marina aprendeu a ocultar seus sentimentos até de si mesma. As exceções são seus amados cavalos, o melhor amigo (que a trocou pela estúpida Europa!) e a irmã caçula. Não há o que ela não faça por Ana Laura, e estava certa de que a dedicação era recíproca. Então por que Ana ficou tão horrorizada ao saber de seu noivado? Como Ana Laura poderia não estar aos pedaços, se o noivo da irmã permeia todas as suas fantasias românticas? Desesperada para manter seus sentimentos em segredo, a saída que ela encontra é se afastar do casal. Sua resolução evapora quando um homem misterioso a procura e alerta que Marina corre perigo. A única capaz de ajudá-la é Ana. Mas quem vai salvar seu coração? Entre segredos do presente e do passado, novas e antigas paixões, traições e lealdade, mãe e filhas farão o impossível umas pelas outras — e acabarão descobrindo que, algumas vezes, os laços inquebráveis do amor podem, sim, se partir…
ISBN: 9788576864622
Dimensões: 23cm x 15,5cm
Idioma: Português
Páginas: 616
Edição: 2021
Acabamento: brochura

Uma emocionante história sobre amizade. Leo e a baleia conta a história de um menino solitário, um filhote de baleia e uma amizade que vai mudar as duas vidas para sempre. Leo e seu pai vivem em uma casa perto do mar. Todos os dias o pai de Leo sai cedo para trabalhar como pescador, e o menino passa o dia na companhia de seus gatinhos. Certa manhã, após uma forte tempestade, Leo encontra uma baleia na areia da praia e a leva para casa, pensando em ter uma companhia para ouvir suas histórias (a baleia é ótima ouvinte). Ele tenta manter a nova amiga em segredo, mas o plano não dura muito tempo, porque seu pai a encontra escondida na banheira. O gesto de Leo muda a vida dos dois, que se unem para levar a baleia de volta para o mar. Mas, a partir daí, a amizade entre pai e filho se fortalece. É um livro delicado sobre amizade, amor e a hora de dizer adeus. Escrito e ilustrado por Benji Davies, ficou entre os cinco livros indicados pelo Oscar’s Book Prize de 2014 e foi um dos vencedores do Booktrust Best Book Awards 2014, para pequenos leitores (0-5 anos). Foi indicado pelo especialista em literatura infantil Minh Le como um dos melhores livros de imagens de 2014.
ISBN: 9788577532971
Dimensões: 25cm x 18,3cm
Idioma: Português
Páginas: 28
Edição: 2014
Acabamento: brochura

O manual que caçou bruxas por quatro séculos. O martelo das feiticeiras, ou Malleus maleficarum, foi o mais célebre manual redigido durante o período de “”caça às bruxas”” da Idade Média. A inflamada epidemia que perseguiu e condenou mulheres, fosse por seus conhecimentos ou comportamentos que fugissem aos padrões morais e religiosos da época, fosse por pura vingança e misoginia, é uma mancha na história da humanidade. Escrito no século XV, o livro beneficiou-se da invenção da imprensa para sua difusão, tendo diversas reedições pelo continente europeu e, apesar de inúmeras polêmicas e dúvidas quanto à validade de seus ensinamentos, chegou aos séculos XVI e XVII com prestígio entre os perseguidores de hereges. Amplamente utilizado pelos tribunais seculares, o manual pode ser responsabilizado pelas mais de 100 mil execuções, em sua maioria de mulheres, realizadas pela Inquisição durante pelo menos quatro séculos, como apontam historiadores. Como identificar bruxas? Como agem bruxas? Como julgar bruxas? Essas são as questões centrais respondidas neste tratado pelos inquisidores Herinrich Kraemer e James Sprenger, que, entre outras afirmações fantasiosas, atribuem à mulher a prática da bruxaria por meio da cópula com o demônio. Conforme Muraro afirma em sua introdução sobre O martelo das feiticerias, espera-se que a partir do conhecimento de um passado trágico hoje essa “”reinserção do feminino na história, resgatando o prazer, a solidariedade, a não competição, a união com a natureza, talvez seja a única chance que a nossa espécie tenha de continuar viva”.
ISBN: 9788501117274
Dimensões: 23cm x 15,5cm
Idioma: Português
Páginas: 700
Edição: 2020
Acabamento: brochura

ISBN: 9786555871821
Dimensões: 21cm x 13,5cm
Idioma: Português
Páginas: 128
Edição: 2021
Acabamento: brochura

Contada sob a perspectiva ferina e cheia de humor ácido de Malvina, a madrasta, essa história vai te surpreender. Da mesma autora da série best-seller Perdida. Você conhece a história de uma certa princesa que sofreu inúmeras tentativas de assassinato por sua madrasta, uma delas com uma maçã envenenada. O bem contra o mal, a indefesa donzela ameaçada pela perversa Rainha… É bonito, não é mesmo? Francamente, me embrulha o estômago só de falar dessa história da carochinha. Eu não sou uma bruxa, não sou má e eu nunca planejei matar ninguém. Por anos, fui a maior modelo do planeta, o nome mais poderoso do mundo da moda… Até o dia em que a insossa da minha enteada, Bianca, roubou a minha maior campanha. Dá pra acreditar? Bianca é tão sonsa… e tem esse arzinho azedo e avoado que me dá vontade de voar no pescoço dela… Eu sei, parece mesmo que eu fiz tudo o que a imprensa me acusa de ter feito. Mas não foi bem assim. Senta aqui e me ouça até o fim. Depois me diga se acha mesmo que mereço o título de Rainha Má… Talvez só Rainha seja muito melhor.
ISBN: 9788501109385
Dimensões: 21cm x 14cm
Idioma: Português
Páginas: 192
Edição: 2017
Acabamento: brochura

A mística feminina, clássico que fundou a segunda onda do feminismo, em nova edição comemorativa de 50 anos, com textos inéditos da autora, Betty Firedan. A mística feminina investiga como foi construída e mantida a norma social que define mulher a partir de uma existência frívola, consumista, devotada ao lar, ao marido e aos filhos, à qual ela estaria fadada. Publicado orginalmente em 1963 nos Estados Unidos e em 1971 no Brasil, o livro retorna às livrarias em sua edição comemorativa de 50 anos, com textos inéditos da autora, Betty Friedan. Nessa obra pioneira, a partir de entrevistas, questionários e vasta bibliografia, Friedan identificou um sintoma social que denominou “problema sem nome”. Um vazio existencial que afetava mulheres heterossexuais brancas estadunidenses, moradoras de subúrbios de classe média, que não podia ser suprido por um casamento perfeito, pelo alto padrão de vida ou por filhos, e que elevou os índices de alcoolismo e transtornos mentais nos Estados Unidos após a Segunda Guerra. Manipuladas pela sociedade de consumo, essas mulheres deixaram o ideal de comportamento libertário das sufragistas, em voga até os anos 1930, e passaram a incorporar um imaginário sobre o feminino projetado por homens brancos que haviam voltado da guerra fantasiando padrões de gênero sexistas. Aos homens, os provedores, era destinada a descoberta de mundos concretos e intelectuais. Às mulheres, as cuidadoras – mães e esposas donas de casa –, a interioridade oca do lar.
ISBN: 9788576864585
Dimensões: 23cm x 15,5cm
Idioma: Português
Páginas: 462
Edição: 2016
Acabamento: brochura